domingo, 16 de junho de 2013

Situação de aprendizagem - Rosinéia

Segue link para download:

http://www.4shared.com/file/SMMZ-wn5/SITUAO_DE_APRENDIZAGEM.html
SEQUÊNCIA DIDÁTICA - MEU PRIMEIRO BEIJO

Público Alvo – 8 série – 9 º Ano
Esfera Escolhida : Escolar ( Entrevista )
Gênero -: Entrevista


1º Passo : Ativar o conhecimento do aluno a respeito do gênero.

Objetivos
Aprimorar a fala em situação de comunicação oral formal. 
Participar de uma situação de comunicação oral formal. 
Reconhecer algumas das características e funções de uma entrevista. 
Ampliar capacidade dos alunos de ler entrevistas. 

2º Passo - Comparar os diversos tipos de entrevista..

Uma vez definido o objetivo da entrevista, ajude os alunos a organizar o que o grupo já sabe sobre o tema . 
Durante algumas aulas, trabalhe com diferentes fontes de informação - material impresso (reportagens, notícias, etc.), áudio, vídeo, pesquisas realizadas na internet. Faça a leitura em voz alta dos textos e organize conversas apreciativas para que os alunos possam compartilhar suas impressões sobre os materiais e os dados apresentados por eles. Ajude-os a perceber se há informações similares ou divergentes nos materiais analisados. Aproveite a ocasião para enfatizar a necessidade de pesquisar em fontes confiáveis quando se deseja obter dados precisos sobre um objeto de estudo.
Após a realização dessa tarefa, sistematize na lousa as informações organizadas pelos alunos, em forma de lista, sob o título "O que já sabemos". Em seguida, faça outra coluna na lousa intitulada "O que queremos saber" e questione os alunos sobre o que ainda falta saber sobre a vida e obra do artista estudado. Vá inserindo as informações que os alunos levantarem, preocupando-se em evidenciar quando houver a citação de alguma informação que já se tem. Ao final, cheque com os alunos se tudo o que a classe deseja m saber consta da lista.






3 º Passo - Apresentação do Texto” Meu Primeiro Beijo “.

Comece perguntando para os alunos em qual portador lemos e ouvimos entrevistas, complementando as respostas que aparecerem. Pergunte se já leram ou ouviram entrevistas, sobre o assunto onde e com quem. Questione-os sobre as situações em que costumamos ler/ouvir/ouvir esse tipo de gênero e esclareça que as entrevistas também podem ser encontradas em sites na internet. O objetivo é que os alunos, sabendo onde podem encontrar uma entrevista e seu uso social, possam antecipar seu conteúdo informativo.
Durante algumas aulas, apresente e analise com os alunos vídeos, áudios e impressos que contenham entrevistas. Dê preferência a materiais que contemplem a mesma modalidade artística, ou seja, se a classe optou por entrevistar alguém , ofereça-lhes entrevistas com outras pessoas . Assim, os alunos poderão observar semelhanças entre os tipos de perguntas e respostas, construindo um repertório para elaborar seu próprio roteiro de entrevista.
Oriente a observação dos alunos para cada entrevista apresentada, destacando aspectos importantes para quem está aprendendo a ser um entrevistador: o objetivo da entrevista, as informações obtidas, a adequação das perguntas feitas pelo entrevistador, o ajuste das perguntas às respostas do entrevistado, as perguntas que "nasceram" durante a entrevista, etc. Volte à mesma entrevista várias vezes: primeiro ouça/veja/leia a entrevista inteira e depois ouça/veja releia trechos da entrevista que destaquem determinados aspectos. Analise o que se soube a partir da entrevista enfocada e o que faltou saber. Levante o que os alunos perguntariam ao entrevistado caso fossem os entrevistadores. Faça exercícios a partir de uma entrevista, como por exemplo, ler a resposta dada pelo entrevistado e pedir que os alunos formulem a pergunta que resultou naquela resposta. Esta é também uma excelente oportunidade para que os alunos observem as falhas da entrevista realizada ou as dificuldades que surgiram e com as quais o entrevistador teve que lidar, como por exemplo, quando o entrevistado responde de forma lacônica ou quando muda de assunto, deixando de responder à pergunta.












4º Passo – Os alunos sairão a campo, entrevistando a comunidade escolar, fazendo uso dos materiais que escolherem.




Após ter o roteiro pronto, já se pode agendar a entrevista. Combine com a classe qual a melhor data, quando a turma já estiver pronta para sua realização. Em seguida, defina o que precisará ocorrer na entrevista: quem fará as perguntas, como será a gravação e quem ficará responsável por essa tarefa, de que maneira irão receber o entrevistado , como vão acompanhar a atividade e quem irá assinalar no roteiro as perguntas já feitas. Cada grupo que elaborou as questões deverá definir quantos entrevistadores (pode haver mais de um, desde que as perguntas sejam feitas de forma organizada e o ritmo da entrevista seja mantido) participarão do momento da entrevista.







5 º Passo - Finalização dos trabalhos.



Na primeira aula após a realização da entrevista é importante fazer uma roda de conversa para que todos possam manifestar suas impressões e falar sobre o que acharam da desse trabalho. Nessa ocasião é muito importante que o professor retome todo o processo, marcando as aprendizagens realizadas, os avanços que os alunos tiveram. Cabe aqui também levantar as falhas que possam ter ocorrido na realização da entrevista e retomar por que elas ocorreram. Aqui vale destacar que uma boa entrevista depende da capacidade de interação do entrevistador com o entrevistado e de seu conhecimento sobre o assunto.

Sequência Didática do Grupo 1 - Encontro Presencial - Diadema - Sandra Coelho

 https://docs.google.com/presentation/d/1NGn2k9uUHWvDIMGZqZ9LiE4IgtUx6MLeXotZNi5dXR8/edit#slide=id.ge9fc8903_091

Sequência Didática do Grupo 1 - Encontro Presencial em Diadema.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Contando Histórias

Crescer na fazenda, distante da cidade e sem luz elétrica, televisão, telefone pode não ser um problema se seu pai for um grande contador de história. A  ausência deste aparato tecnológico nos deixava como recurso criar no imaginário um mundo de possibilidades onde tudo podia acontecer. Outro ingrediente mágico desse mundo é que ao lado de meu pai tínhamos uma mulher de grandes sonhos que sempre sonhou com o conhecimento e que mesmo morando em regiões afastadas de tudo fez da escola uma realidade obrigatória em minha vida e foram em escolinhas rurais que eu e meus irmãos tomamos contato com o mundo das letras. Embora tivesse imaginação em pleno funcionamento sempre achei a histórias de meu pai mais especiais que os livros, era como se elas me bastassem e assim cheguei à adolescência e num final de ano tive o prazer de visitar meus tios em São Paulo e com meus primos ir à praia. Chegamos à praia acompanhados com a chuva e assim seguiu-se toda a semana, sem muito o que fazer só me restou explorar o apartamento e para meu grade espanto deparei-me com muitos livros guardados em um baú, acredito que o bichinho da leitura estava lá também pois desde aquele dia os livros fazem parte da minha vida. Embora lendo os mais diversos gêneros nunca esqueci das história contadas por meu pai e grande foi a minha surpresa quando um dia caiu em minhas mãos um livro que falava de um certo João Grilo e suas peripécias, igualzinha as contadas pelo meu pai. Já se vão mais de  vinte anos da morte do meu pai mais ainda faço minhas viagem literárias acompanhada de seu espírito aventureiro, que conseguia plantar poesias no cotidiano e transformar uma noite de lua cheia num grande sarau.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Relato: experiência de leitura e escrita

Silvana Calomino Oscrobam

A minha primeira vez com um Livro.


A minha experiência com a leitura e a escrita foi sem dúvida nenhuma em casa. A minha família sempre foi grande, meu pais tiveram 5 filhos e eu sou a 4º. Eu lembro dos meus irmãos irem para escola e eu mesmo sem ter a idade certa queria ir com eles. Quando chegavam da escola em casa os três juntos, a gente sempre brincava, eu gostava muito de brincar de escolinha mesmo não sabendo nem ler e nem escrever, foi aí que o livro entrou na minha vida, eu pegava a Cartilha que eles usavam que era a Caminho Suave, de Branca Alves de Lima que associava as letras com a imagens .
Eu lembro que quando entrei na escola também usei essa cartilha e aprendi muito. Não tive muita dificuldade em aprender a ler e a escrever e devo isso a minha família e a cartilha que eu tanto adorava.

domingo, 2 de junho de 2013

O início - by Sandra Coelho

O início



Infelizmente não tenho recordações com a leitura e escrita na minha infância, e nem adolescência pois meus pais tiveram estudo até o antigo primário, para falar a verdade nem chegaram a terminar. Em casa sempre fui cobrada e incentivada a frequentar as aulas e estudar, e na época as notas altas eram importantes, mas a prática da leitura em si, não tive incentivo, e na escola o único momento que consigo me recordar foi a leitura de um livro chamado "Soprinho", o qual tive que fazer resumo de todos os capítulos em folhas de almaço. Nas férias meu avô materno ficava em casa pois minha mãe necessitava trabalhar, então ele me contava as lendas que ele conhecia e isso me fazia viajar na imaginação. Comecei a ser despertada pela leitura e escrita já na faculdade, Letras foi o curso que me mostrou o quão importante é o mundo dos livros. Abraços e até um próximo momento de escrita.